Sexo Frágil? As mulheres na aventura não são bem assim... O dia 8 de março foi escolhido para lembrar a morte de 129 grevistas de uma indústria têxtil de Nova York. Estas mulheres lutavam por melhores condições de trabalho numa fábrica. Morreram queimadas em um incêndio criminoso em 1857. Nos dias de hoje muita coisa mudou. Já não há mais sentido rotular as mulheres como o "sexo frágil", ou seria 'frágil' mulheres que pilotam em rallys, escalam, voam, surfam, velejam, correm ou praticam qualquer outro esporte radical?
As mulheres dos esportes radicais e das aventuras a cada dia conquistam um espaço maior no mercado, com calma e garra. No off-road sabemos que elas são minoria, mas a cada temporada de competições, essa estatística é alterada com a chegada de novas adeptas. Em um estudo que fizemos, durante a temporada 2012 da Copa Troller, sendo 4 etapas Nordeste e 5 etapas Sudeste, e somando as categorias Máster, Graduados, Turismo e Expedition, 35% dos competidores - entre pilotos e navegadores - eram mulheres. Isso tem acontecido porque as mulheres conseguem desenvolver mais de uma atividade ao mesmo tempo, o que contribui muito para um bom desempenho dentro das provas. Elas são perfeccionistas, estão sempre atentas a cada detalhe, barulho e dicas num briefing, com alta concentração - o que é muito importante para quem curte um rali de regularidade.
Um exemplo de delicadeza e garra, é a trolleira Belén Macedo, que antes de cada etapa liga para a organização da Copa Troller para saber qual será a cor da camiseta usada durante a etapa, para que possa combiná-la com lenço no pescoço, brincos, anéis e tênis.
Por isso, aqui fica nossa homenagem a todas as 'Trolleiras' que com muito charme fazem parte da família Troller, que participam de expedições, encontros, ralis e, claro, também da Copa Troller - e fazem nossas etapas serem muito mais belas e simpáticas. Parabéns mulheres e continuem sempre na direção!